Pequenos Prazeres

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domingo, janeiro 26, 2014


Precisar e escolher...

Oi.. Me deu vontade de escrever agora. Ando pensando muito a respeito do nosso amor e nosso namoro. Refleti muito sobre tudo o que passamos até chegar onde estamos e, também, sobre a importância que tens para meus dias e, consequentemente, minha vida.
Hoje, em especial, um turbilhão de pensamentos rondou minha mente. Passaram coisas desde as mais simples, como o seu sorriso, até àquelas mais complexas e assustadoras como te perder. Não que eu precise de você. Eu não preciso de você! Nunca precisei e se disse isso alguma vez, desculpe-me, mas foi sem pensar, mesmo que eu quisesse dizer.
Você não está enganado, meu Amor. Eu, realmente, não preciso de você. Depois de muito refletir, cheguei à conclusão de que precisar e escolher, são coisas totalmente distintas. Eu não preciso de você, mas eu te escolho! Te escolhi em uma noite de rock, te escolhi numa fila de hospital, num abraço inusitado. Te escolhi em uma noite de meio segundo...
E, por incrível que pareça, foi a escolha mais certa dentre todas as erradas que eu tinha a fazer. Não que você seja errado. Você é certo até demais. Você é certo pra mim! O que eu não sabia, ou não imaginava, até ontem a noite, é que ao te escolher, deixo de lado muitas coisas. Coisas que em outros momentos poderiam até fazer uma enorme falta. Coisas que eu teria nos momentos em que estamos longe. O que eu não imaginava é que essas coisas, mesmo quando você está daí e eu daqui, não me fazem falta alguma e, principalmente, não me seduzem de maneira nenhuma.
Depois desse tempo todo, te escolhendo a cada dia, hoje é que fui perceber que você também me escolheu e que você não precisa de mim.
Escolhemos, juntos, compartilhar novas escolhas e, dessa forma, a nossa própria vida. Posso até estar enganada, mas o jeito que meu coração se acelera ao pensar em você, me faz ter certeza de que é ao seu lado o meu lugar.
Sei que algumas vezes não sou a pessoa que você imaginou ao seu lado. Sei que fujo um pouco dos padrões de beleza pré-determinados. Sei que algumas palavras e atos meus apenas contribuem para nos distanciar, mas sei também que, não precisando de você, acabo por ser dependente de te escolher.
Amor, eu conheci uma pessoa há algum tempo. Uma pessoa que me tirou de um buraco em que eu mesmo me enfiei. Conheci uma pessoa alegre, amiga e disposta a me fazer sorrir. Rezei muito para que o que essa pessoa despertava em mim fosse real e a quis na minha vida. Essa pessoa é você e sinto um orgulho enorme de ser também a sua escolha.
Te amo muito!

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terça-feira, janeiro 21, 2014


Nota de carência

A carência veio me visitar.. Chegou, se instalou e não sai por nada! Já até fui sem educação, expulsando-a do meu fim de tarde, mas parece que ela se faz de surda. Parece que por mais que eu grite, surte e chore, mais ela me agarra e se faz minha companheira indesejada. 
Não sei mais o que fazer, juro! Sinto tanto a sua falta. Sinto tanta vontade de fugir pro seu abraço, tanta vontade de ter suas mãos no meu rosto, seus olhos nos meus e seu sorriso me acalmando. Sinto tanta raiva também. É isso mesmo.. Sinto raiva de não poder ir ao seu encontro sempre que desejar. Raiva por ter algumas centenas de quilômetros entre a gente. Raiva por ter que ser assim..
Olhar fotos, ouvir músicas, lembrar dos nossos momentos já não satisfazem. Servem apenas para me deixar com mais vontade de sumir daqui. E sabe qual o pior de tudo? É ser impossível mudar essa situação agora, como um passe de mágica. É ter que demorar muito para que não exista mais distância entre nós. Queria eu ter uma maquininha de teletransporte.. 
Queria eu ter você comigo, aqui e agora.. Não só em pensamentos.
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quinta-feira, setembro 19, 2013


O que fazer quando o destino insiste em te maltratar? Quando seu chão desaparece sob seus pés? O que fazer quando quer engolir o choro mas não consegue? Quando seu mundo desaparece feito nuvem?
E todos os planos se desvanecem, todos os sorrisos se entristecem.. Nada parece fazer sentido.. Pensamentos em completa desordem, acompanham as mãos geladas. Enfim, finais não foram feitos pra mim.
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terça-feira, agosto 06, 2013


Odeio desencontros!

Odeio desencontros! Não existe coisa pior que esses malditos. Você está lá, empolgada e tal, e de repente.. PUFF! DESENCONTRO! E vai se embora toda a empolgação, todo o tempo que gastou para se arrumar, todas as falas ensaiadas de frente o espelho. Como se tudo fosse assim, sem importância alguma. Chega a desanimar o espirito e desmoronar o seu dia, quiçá a semana.
Odeio desencontros! Sejam eles financeiros, pessoais, amorosos e até íntimos, daqueles você com você mesmo. Até aqueles não planejados, quando não acontecem deixam uma certa frustração, apenas pela possibilidade de ter sido um. Do tipo acabei de entrar numa rede social para falar com tal pessoa e, que irônico, ela acabou de sair da mesma. Ou chego num local e ela acabou de ir embora. Que infinitos foram aqueles 5 minutos presa no trânsito!
Odeio desencontros! Eles fazem acumular angústias - principalmente em pessoas mega ansiosas como eu - e esquecer o que precisa ser dito. Eles dão asas à imaginação perversa, que tortura com imagens nada positivas. Desencontros devem ser criação do capeta, com o perdão da palavra. Ele deve cair nas gargalhadas sempre que um acontece e, se tratando de mim, devo ser o melhor entretenimento para as horas tediosas no inferno.
Odeio desencontros! Deve ser por esse motivo que eles vivem a me perseguir. Credo! Não há um dia sequer que passo sem um.. Pode até ser porque sou mega ansiosa, pode ser perseguição ou qualquer outro motivo.. Que se dane! Um desencontro não pode me atrapalhar nesse momento!
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sábado, agosto 03, 2013


Do que eu preciso agora?

Vez ou outra pensamentos idiotas sismam em me visitar. Seria interessante caso eles passassem, deixassem um breve "Olá!" e logo seguissem viagem, mas, por alguma razão, não é tão simples, fácil e indolor assim. É, chega dói e me tira o sono. Confesso que há algum tempo, encararia isso com um cigarro e uma boa dose de qualquer que fosse a bebida quente que encontrasse por ai.
Não adianta tentar entendê-los, decifrá-los ou até mesmo começar a enumerá-los. É tudo um amontoado que só faz sentido - ou perde todo ele - dentro da minha cabeça. Complicado, vazio e triste. Um monte de coisa que acaba sendo nada, e vice-versa.
Cá entre nós, não sei porque resolvi escrever sobre isso. Pra que relatar essas insanidades? Pra que me expor dessa forma, de novo? Funcionava antigamente sim, mas hoje a necessidade gritante é outra. Não é mais um cigarro amassado, um whisky amargo ou um texto alucinado que me aliviam.. Preciso do maldito 'ENTER' e acredito que é só por isso que cai na bobeira de escrever.
Querendo ou não, você, querido blog, continua sendo a minha última válvula de escape quando estou sem notícias. Quando sinto minha mão sendo segurada sem poder contar tudo sobre o meu dia ou algo do gênero. Desculpa me desfazer de você assim, mas esse meu pequeno prazer está parcialmente enterrado.. O único detalhe é que sempre recorro a você (pelo menos agora).
Acho que me sobra tanta falta aqui dentro, que toda a presença do mundo em dez dias não foram suficientes para suprir e erradicar toda a carência que vem querendo se instalar. Ou pode ser também que estou completamente mal acostumada, ainda mais depois dos tais dez dias. Ou não sei o que pode ser! Não sei.. Preciso só de um abraço, chorar no seu peito e ganhar o sorriso que alegra a minha vida. É! Preciso de eu e você, nós dois, um vinho e uma sacada. É!
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sábado, junho 22, 2013


Nota de desabafo.

Me senti deslocada hoje.. Longe de casa, longe de mim. Embora eu esteja em casa, ou pelo menos naquela em que passei longos 4 anos da minha vida. Me senti mergulhada em nostalgia, em desejos e, por pouco, quase em um desespero contínuo. É estranho.
Pra ser sincera, venho me sentido assim até na minha própria morada. Não é de hoje que, vez ou outra, me pego em um vazio quase sem fim. Venho trabalhando em cima de alguns propósitos pessoais, mas que desaparecem repentinamente e me deixam assim.. Sem rumo. E hoje, para minha infelicidade, me sinto abraçada e de mãos fortemente entrelaçadas ao acaso. Repito, é estranho.
Sabe, se sentir fora de casa, mesmo estando em casa.. Se sentir como uma estranha no ninho.. Como se não pertencesse àquele lugar, àquela família.. Hoje me sinto assim, no seio da minha própria família, como se ela não fosse minha.. Procurando algum jeito de ser aceita, de ser reconhecida, de ser da família.. Por isso sempre foi mais cômodo ficar na rua, ficar em outras companhias, mesmo sendo erradas.Ou até mesmo, reclusa com meus fones de ouvido, num canto escuro do quarto ou no vento gelado da sacada.
É como dizia Engenheiros do Hawaii, "Envelheci dez anos ou mais, nesse último mês..". Ou quem sabe nessas últimas 2 horas em que estava sozinha, com meus pensamentos idiotas..?
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domingo, junho 09, 2013


Nota de pensamento alto.

Me perguntaram, mais de uma vez, por que não tenho tantas fotos com meu namorado. Um relacionamento de alguns bons meses.. Cá entre nós, fiquei na dúvida, já que sou fissurada por fotografias, nem que seja para atualizar minha página em qualquer que seja a rede social. Fiquei encucada, porque, realmente, temos pouquíssimas fotos.. Três ou quatro, no máximo. 
Sei que ele não gosta tanto de retratos, quanto eu, mas nem por isso se recusa a tirá-los comigo.. Na verdade, nunca fui de pedir isso. Nunca pedi. E pensando aqui com meu travesseiro.. Cheguei à conclusão de que não preciso de fotos do meu namoro para que eu tenha um. Não preciso de imagens com alguns sorrisos forçados para saber que sou feliz ao lado dele.
Não.. Meu namoro não é modelo fotográfico. Não serve para propagandas, mostras ou coisas do gênero. Não. Meu namoro é mais que isso. Não estamos o tempo todo sorrindo um para o outro. Discutimos sim, choramos, enfrentamos rios e mares para, por qualquer coisinha, tirar uma foto e dizer que tá tudo bem. 
Um namoro não é assim. Desculpem-me vocês, caso pensem que necessitam urgentemente ter foto com seu parceiro. Perdoem-me se para vocês, uma aparência é mais importante do que o que vivem. Namoro não é foto, até porque as melhores recordações ficam na memória. 
Sim, me incomodava não ter fotos em demasia com ele. Só que, pensando bem, pra mim, é mais importante todos aqueles momentos em que câmera nenhuma conseguiria capturar do que uma imagem, que receberia algumas curtidas infestadas de inveja (nem todas, fique claro). É mais importante tudo aquilo que passamos juntos e que só nós sabemos. Nosso namoro é de verdade, e eu me orgulho por isso.
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