quinta-feira, setembro 19, 2013


O que fazer quando o destino insiste em te maltratar? Quando seu chão desaparece sob seus pés? O que fazer quando quer engolir o choro mas não consegue? Quando seu mundo desaparece feito nuvem?
E todos os planos se desvanecem, todos os sorrisos se entristecem.. Nada parece fazer sentido.. Pensamentos em completa desordem, acompanham as mãos geladas. Enfim, finais não foram feitos pra mim.
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terça-feira, agosto 06, 2013


Odeio desencontros!

Odeio desencontros! Não existe coisa pior que esses malditos. Você está lá, empolgada e tal, e de repente.. PUFF! DESENCONTRO! E vai se embora toda a empolgação, todo o tempo que gastou para se arrumar, todas as falas ensaiadas de frente o espelho. Como se tudo fosse assim, sem importância alguma. Chega a desanimar o espirito e desmoronar o seu dia, quiçá a semana.
Odeio desencontros! Sejam eles financeiros, pessoais, amorosos e até íntimos, daqueles você com você mesmo. Até aqueles não planejados, quando não acontecem deixam uma certa frustração, apenas pela possibilidade de ter sido um. Do tipo acabei de entrar numa rede social para falar com tal pessoa e, que irônico, ela acabou de sair da mesma. Ou chego num local e ela acabou de ir embora. Que infinitos foram aqueles 5 minutos presa no trânsito!
Odeio desencontros! Eles fazem acumular angústias - principalmente em pessoas mega ansiosas como eu - e esquecer o que precisa ser dito. Eles dão asas à imaginação perversa, que tortura com imagens nada positivas. Desencontros devem ser criação do capeta, com o perdão da palavra. Ele deve cair nas gargalhadas sempre que um acontece e, se tratando de mim, devo ser o melhor entretenimento para as horas tediosas no inferno.
Odeio desencontros! Deve ser por esse motivo que eles vivem a me perseguir. Credo! Não há um dia sequer que passo sem um.. Pode até ser porque sou mega ansiosa, pode ser perseguição ou qualquer outro motivo.. Que se dane! Um desencontro não pode me atrapalhar nesse momento!
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sábado, agosto 03, 2013


Do que eu preciso agora?

Vez ou outra pensamentos idiotas sismam em me visitar. Seria interessante caso eles passassem, deixassem um breve "Olá!" e logo seguissem viagem, mas, por alguma razão, não é tão simples, fácil e indolor assim. É, chega dói e me tira o sono. Confesso que há algum tempo, encararia isso com um cigarro e uma boa dose de qualquer que fosse a bebida quente que encontrasse por ai.
Não adianta tentar entendê-los, decifrá-los ou até mesmo começar a enumerá-los. É tudo um amontoado que só faz sentido - ou perde todo ele - dentro da minha cabeça. Complicado, vazio e triste. Um monte de coisa que acaba sendo nada, e vice-versa.
Cá entre nós, não sei porque resolvi escrever sobre isso. Pra que relatar essas insanidades? Pra que me expor dessa forma, de novo? Funcionava antigamente sim, mas hoje a necessidade gritante é outra. Não é mais um cigarro amassado, um whisky amargo ou um texto alucinado que me aliviam.. Preciso do maldito 'ENTER' e acredito que é só por isso que cai na bobeira de escrever.
Querendo ou não, você, querido blog, continua sendo a minha última válvula de escape quando estou sem notícias. Quando sinto minha mão sendo segurada sem poder contar tudo sobre o meu dia ou algo do gênero. Desculpa me desfazer de você assim, mas esse meu pequeno prazer está parcialmente enterrado.. O único detalhe é que sempre recorro a você (pelo menos agora).
Acho que me sobra tanta falta aqui dentro, que toda a presença do mundo em dez dias não foram suficientes para suprir e erradicar toda a carência que vem querendo se instalar. Ou pode ser também que estou completamente mal acostumada, ainda mais depois dos tais dez dias. Ou não sei o que pode ser! Não sei.. Preciso só de um abraço, chorar no seu peito e ganhar o sorriso que alegra a minha vida. É! Preciso de eu e você, nós dois, um vinho e uma sacada. É!
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sábado, junho 22, 2013


Nota de desabafo.

Me senti deslocada hoje.. Longe de casa, longe de mim. Embora eu esteja em casa, ou pelo menos naquela em que passei longos 4 anos da minha vida. Me senti mergulhada em nostalgia, em desejos e, por pouco, quase em um desespero contínuo. É estranho.
Pra ser sincera, venho me sentido assim até na minha própria morada. Não é de hoje que, vez ou outra, me pego em um vazio quase sem fim. Venho trabalhando em cima de alguns propósitos pessoais, mas que desaparecem repentinamente e me deixam assim.. Sem rumo. E hoje, para minha infelicidade, me sinto abraçada e de mãos fortemente entrelaçadas ao acaso. Repito, é estranho.
Sabe, se sentir fora de casa, mesmo estando em casa.. Se sentir como uma estranha no ninho.. Como se não pertencesse àquele lugar, àquela família.. Hoje me sinto assim, no seio da minha própria família, como se ela não fosse minha.. Procurando algum jeito de ser aceita, de ser reconhecida, de ser da família.. Por isso sempre foi mais cômodo ficar na rua, ficar em outras companhias, mesmo sendo erradas.Ou até mesmo, reclusa com meus fones de ouvido, num canto escuro do quarto ou no vento gelado da sacada.
É como dizia Engenheiros do Hawaii, "Envelheci dez anos ou mais, nesse último mês..". Ou quem sabe nessas últimas 2 horas em que estava sozinha, com meus pensamentos idiotas..?
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domingo, junho 09, 2013


Nota de pensamento alto.

Me perguntaram, mais de uma vez, por que não tenho tantas fotos com meu namorado. Um relacionamento de alguns bons meses.. Cá entre nós, fiquei na dúvida, já que sou fissurada por fotografias, nem que seja para atualizar minha página em qualquer que seja a rede social. Fiquei encucada, porque, realmente, temos pouquíssimas fotos.. Três ou quatro, no máximo. 
Sei que ele não gosta tanto de retratos, quanto eu, mas nem por isso se recusa a tirá-los comigo.. Na verdade, nunca fui de pedir isso. Nunca pedi. E pensando aqui com meu travesseiro.. Cheguei à conclusão de que não preciso de fotos do meu namoro para que eu tenha um. Não preciso de imagens com alguns sorrisos forçados para saber que sou feliz ao lado dele.
Não.. Meu namoro não é modelo fotográfico. Não serve para propagandas, mostras ou coisas do gênero. Não. Meu namoro é mais que isso. Não estamos o tempo todo sorrindo um para o outro. Discutimos sim, choramos, enfrentamos rios e mares para, por qualquer coisinha, tirar uma foto e dizer que tá tudo bem. 
Um namoro não é assim. Desculpem-me vocês, caso pensem que necessitam urgentemente ter foto com seu parceiro. Perdoem-me se para vocês, uma aparência é mais importante do que o que vivem. Namoro não é foto, até porque as melhores recordações ficam na memória. 
Sim, me incomodava não ter fotos em demasia com ele. Só que, pensando bem, pra mim, é mais importante todos aqueles momentos em que câmera nenhuma conseguiria capturar do que uma imagem, que receberia algumas curtidas infestadas de inveja (nem todas, fique claro). É mais importante tudo aquilo que passamos juntos e que só nós sabemos. Nosso namoro é de verdade, e eu me orgulho por isso.
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terça-feira, junho 04, 2013


Enter não dado.

Não, não foi por não querer.. Foi porque você realmente estava cansado (e eu sei o quanto) e deixei você ir dormir sem dar esse 'enter'! É que senti ciúmes.. Muito, aliás. E contar até 20 não resolveu muita coisa. Na verdade, contar até 200 não fez efeito nenhum. Continuei tremendo, coração na boca e palavras entaladas.
Acho que só dando 'enter' pra tudo passar. Mas você já foi dormir. O jeito é escrever.. Sei que não consigo esperar até amanhã. Essa nossa cumplicidade de sempre falar até que me ajuda muito. É só que, às vezes,  a cabeça começa a funcionar contra a gente, sabe? Você me conhece..
Então.. MALDITO CIÚME! ODEIO, ODEIO, ODEIO! Me machuca dum tanto, me corroê, me deixa insegura, me maltrata! ODEIO SENTIR CIÚMES! Odeio pensar na hipótese de te perder seja lá pro que ou pra quem for. É normal, eu sei.. Desculpa essa insegurança? Desculpa todo o meu egoísmo.. É tudo vontade de estar perto. De estar presente todo o tempo. Junto, entende?
Eu te amo..
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sábado, junho 01, 2013


Essa não é mais uma carta de amor...

Minha vida nunca foi um mar de rosas, eu sei... Sei também que nunca fui a melhor pessoa do mundo, nem a mais honesta, até comigo mesmo. Sempre preferi acreditar nas minhas verdades a enfrentar todo o turbilhão de perguntas que insistem em me fazer.
Não tenho muito do que me orgulhar, a considerar que até promessas a mim mesmo eu quebrei, não todas, mas quebrei. Nunca fui de ir até o final, uma vez que sempre soube que nunca me dei bem com finais, chegando a adiá-los por tempos, até que façam-se, automaticamente, sem necessitar da minha intervenção direta.
A vida toda, pelo menos nos últimos 8 anos, preferi me esconder por detrás de sorrisos idiotas e pessoas vazias, me tornando uma delas. Guardando para só Deus sabe quando toda aquela essência que pensei ter perdido. Até que você me surge. Do nada, ali do meu lado, quando pensei não ter ninguém pra me amparar. Você surge com um sorriso bobo e tão intenso que me convidava a viver.
E sem querer, querendo mais que tudo, resolvi me deixar transparecer. Quando vi já tinha ultrapassado aquela linha da qual lhe falei e, para minha surpresa,lá estava você, ainda ao meu lado, segurando minha mão, daquele outro lado que, acredito, nós dois temíamos estar. Aquele lado onde o egoísmo deixava de existir e se tornava preocupações um para com o outro. Aquele lado que dava real sentido ao conceito de intensidade. O lado que agora eu não vejo como deixar e que, às vezes, me assusta. Queria eu gostar um pouco menos de você. Talvez assim fosse mais fácil te deixar.
Talvez, com um pouco menos de você na minha vida, fosse mais simples esquecer a única promessa que me sustenta e que mantém todas aquelas outras de uma sexta-feira chuvosa. Vai que nem é tanto por você, mas sim por mim. Vai que é meu egoísmo no seu ponto mais alto e decadente que não me deixa desistir de você, pois assim, estaria eu desistindo de mim.
Quem sabe então é só aquilo que chamam de amor? Aquele sentimento que eu não sei bem como é e não espero também que você saiba, mas peço todo dia para que seja o que sentes por mim. Sabe por que? Bom, digamos que tudo isso é muito novo para mim e, que de certa forma, é gostoso e forte o suficiente para me fazer sorrir de uma maneira que até meu coração se alegra e sorri junto.
Mas, e se for apenas meu ego não aceitando perder toda essa paz e calmaria que tenho quando estou nos teus braços? E se você não se sente tão à vontade comigo, do jeito que me sinto contigo? Seria tão errado assim querer uma vez na vida que dê certo? Que nossos caminhos se cruzem todos os dias? Que seja você quem tem que ficar ao meu lado e que seja eu a mulher dos teus sonhos e da tua vida?
Por que é que tem que ser assim, tão difícil? Não poderíamos fugir dessa realidade e construir nossos sonhos em outro lugar? Dói ver que tudo isso é complicado demais para o meu entendimento e dói ver que te machucam todas essas incertezas. Tento não me desesperar...O desespero só serve para nos cegar e já fui cega por muito tempo.
Agora tenho você.. Afasto todos os maus pensamentos. Não suportaria a idéia de te perder seja para quem ou o que quer que fosse. Queria te abraçar agora. É o que vou fazer quando te ver. Te abraçar forte para que você possa sentir toda essa paz e essa segurança que você me passa. Pra você ter a certeza de que eu estou contigo e estarei sempre, mesmo quando não pudermos mais.
Não termino dizendo que te amo. Não sei o que é esse tal 'amor'.. Prefiro assim, sem saber, sem esperar.. Vou apenas te provar, te mostrar como é tudo isso.. Você é especial e essencial para mim. Eu preciso de você, sério, mas não quero que isso (ficar comigo) seja uma obrigação, um peso pra você.
Me doei por completo..Sou sua! Te quero muito, meu Amor!


Goiânia, 30 de novembro de 2012 - 02:14hr
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quinta-feira, maio 30, 2013


Reviravolta de pensamento!

Como já disse uma vez, é difícil demais assumir algum erro, fracasso ou defeito de si mesmo. Ainda mais na frente de um espelho ou declarando-se à uma folha de papel, mesmo que virtual. A gente tenta mascarar, camuflar, maquilar tudo o que se passa de verdade. Todos os pensamentos maldosos e sem pudor.
Acredito que essa é a essência de tudo. Conseguir se colocar em um papel. Descrever-se, sem usar uma lente de boa moça. Sem esconder qualquer que seja a imperfeição. Não obstruir o que se é, apenas admitir ser. É tudo complexo demais, às vezes por sentir vergonha por isso ou até mesmo não querer ser. E é isso que estou fazendo aqui. 
Confesso que já senti inveja de pessoas felizes. De gente comemorando algo que eu nunca tive. Já odiei casais vivendo o seu 'felizes para sempre'. Já quis sumir ao ver um melodrama na tevê ou até passeando na praça em frente a casa que morei. E por todos esses e outros motivos, cheguei a acreditar que nunca iria conseguir ser feliz. Nunca iria conseguir amar ou ser amada. 
Só não imaginava que o meu 'nunca' não seria assim tão eterno. É complicado admitir que se estava errado e que seu ódio era apenas vontade de ter tudo aquilo. Que aquela inveja egoísta era pura revolta pelo seu grande dia nunca chegar ou pelo simples motivo do seu príncipe encantado nunca dar as caras num cavalo branco. 
Então, o ponto no qual quero chegar, é o seguinte: por vezes joguei pragas e maldições ao vento e até em mim mesmo, apenas por não ter encontrado sentido ou razão nas pessoas e sentimentos. Por vezes quis morrer e me matava de inveja e de rancor de todas as pessoas realmente felizes. Nunca quis admitir isso. É até vergonhoso. Mas, o tempo passou e finalmente entendi o porquê da terrivel espera. 
Sabe aquela história de que tudo tem o seu tempo? De que as coisas e pessoas e sentimentos só acontecem na hora que devem acontecer? Pois então.. É bem isso. Depois de tanta espera, de tanto querer, até chegar ao ponto de desistência, eis que surge um certo alguém que me fez entender porque nunca tinha dado certo com mais ninguém. Eis que me aparece do nada, aquele que faz o coração parar por alguns segundos e me sentir mais viva logo em seguida. Eis que me surge ele, com todas as respostas à perguntas que nem imagino fazer. E assim, pude deixar de invejar e passar a admirar tudo o que antes me causava pavor..
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quinta-feira, maio 16, 2013


Sorte, acaso..?

Me considero uma pessoa de extrema sorte, apesar dos meus passos em falso e do meu caminho tortuoso. Acreditei que o acaso sempre me protegia, e de certa forma, era bem assim mesmo. O acaso ou seja lá qual força sobrenatural, que não me deixava chegar realmente ao fim do poço, mas fazia com que eu sentisse a umidade proveniente do mesmo.
Errei muito, admito. Quis fugir, ser quem não sou. Usei máscaras, e talvez ainda as use vez ou outra. Desenhei inúmeras e imensas formas de começar e terminar um dia qualquer. Fiz planos megalômanos, que, em instantes já não existiam ou até se reprimiam em sua grandeza, tornando-se minúsculos. Cheguei a ter pessoas, apenas pelo simples prazer de possuir e não por realmente querer tê-las.
Alimentei um egoísmo feio e hipócrita. Tive inveja da felicidade alheia, porque não enxergava a minha própria, ou até porque pensei que nunca a conheci. Menti, enganei e despedacei corações. Maltratei a mim mesmo, com a singela esperança de que era superior e alheia a todo e qualquer sofrimento, somente para mascarar o meu real sofrer.
É realmente muito difícil sentar na frente de um espelho e tecer palavras referentes a si mesmo. Olhar seus defeitos e admitir tê-los. É muito difícil chegar quase no fundo do poço e arranjar forças para subir novamente. E apesar de tudo isso, me considero uma pessoa de extrema sorte. Por tudo isso, na verdade. Ou pode se dizer que encontrar você não foi por sorte ou obra do acaso.. Eles não seriam tão bons comigo a esse ponto, seriam?
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quarta-feira, maio 08, 2013


Malditas intrusas!

Ando desperdiçando muitas lágrimas ultimamente.. Não, não é exatamente por querer, por alguma decepção ou tristeza em meu coração. Se bem que tudo isso pode até gerar certa tristezinha sim...
Sabe o que é? É que tem algo que anda me maltratando muito. E quanto a isso, sei muito bem que não sou tão forte, ao ponto de conseguir relevar. Não dá pra disfarçar saudade com um sorriso e até um olhar..
Quem nunca quis estar perto a todo instante, mesmo que em silêncio? Quem nunca se flagrou com sorriso bobo e lágrimas intrusas em meio à lembranças boas? Quem nunca chorou de saudade? QUEM?
Ando pensando muito na gente, nas nossas brincadeiras e intimidade. Ando querendo com maior frequência, todos os seus beijos e intensidade. Ando buscando meios de estar perto, demonstrar meu afeto.. Ando querendo mais você, estar com você.. Precisando de você.
Malditas lágrimas intrusas! Já estão querendo cair outra vez.
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sábado, maio 04, 2013


Ainda mais!

Oi! Tem algum tempo que venho ensaiando escrever aqui novamente e, eis que hoje me surge a coragem necessária para tal. Digamos que meu luto pessoal se foi e agora só restam as lições que aprendi com tudo o que me aconteceu.
Muita coisa mudou, os que acompanham aqui há mais tempo irão perceber. Uma pena que não resta praticamente nenhum texto dos antigos para possíveis comparações. Mas o que importa é que estou de volta, pelo menos por enquanto. É fato notável que tudo agora tem outro foco. Minha vida agora tem objetivos claros e ousados, porém completamente possíveis à medida que me empenho a realizá-los. Devo muito disso a um certo alguém. Devo muito a muita gente, na verdade. Principalmente a mim mesmo (ainda sou um tanto quanto egoísta, sim!). 
Alguns acontecimentos transformam a mentalidade de uma pessoa. Transformam gradativamente o dia a dia, o pensar, o agir. Transformam a própria vida de forma até assustadora. Começamos a dar valor a pequenos gestos e não somente a palavras ditas ao vento. Passamos a observar mais e não somente a passar os olhos. Planejamos com certa antecedência, mas ainda apelamos a alguns impulsos.
O que quero dizer, é que depois de uma batalha intensa, todo mundo aprende alguma coisa para levar contigo a vida toda. Depois de lutar, lutar, cansar e continuar lutando, damos um maior valor a quem nos rodeia. Paramos de somente existir e começamos a viver.
Descobrimos como é apreciar um abraço e a sentir sabores em beijos. Conseguimos enxergar por detrás de sorrisos e desvendar olhares sinuosos. Após uma batalha, a gente encontra uma certa paixão em alguma coisa ou  em alguém, até em você mesmo. A gente consegue sentir uma corrente elétrica que percorre o corpo todo após um simples toque. 
Depois de muito apanhar, a gente cansa. Cansa de ser sozinho, cansa de se esconder. E, assim, conseguimos nos deixar confiar em alguém e deixar que esse alguém cure nossas feridas mais íntimas. A deixar que esse alguém toque nossa alma e se torne proprietário das nossas vontades. A gente aprende que sozinho a gente vai, mas segurando a mão de um certo alguém, vamos ainda mais longe.
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